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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Dia mundial contra o cancro

Companheiros, amigos, familiares e visitantes
Neste dia mundial contra a doença, venho lembrar a irmã, o sobrinho,o cunhado,  a prima, um amigo e mais outro amigo que ontem mesmo me disse também ter entrado nesta "familia" que infelizmente não pára de crescer...
Para todos eles os votos de rápidas melhoras e que tenham a certeza que todos nós puxamos por eles e acreditamos que vão vencer!.
Abraços e beijos para eles.
LG.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Ser ex-combatente das ex-colónias. Pelo Joaquim Caldeira

Ser ex-combatente das ex-colónias
Ao ler notícias de ex-combatentes nas ex-colónias que, por terem sido feitos prisioneiros de guerra, deixarem de ter direitos a pensões e ou subvenções, estando-lhes a ser contado o tempo efectivo de combate e só, não pude deixar de sentir raiva.
E quero ajudar a denunciar, o melhor que puder, esta situação injusta em comparação com as chorudas subvenções vitalícias pagas a ex-deputados e outros fiéis servidores.
Tal como vós, também fui recompensado com a lei Paulo Portas, passando a ser abonado em cerca de 150€ que foram diminuindo para 115€, estando agora em cerca de 58€.
Só por chincalhice. Para os desgraçados, combatentes que tanto deram àquela pátria que era nossa, não há verbas para os deixar viver e morrer com alguma dignidade. Limitam-se a sobreviver com a pensão que, por especial favor, lhe foi concedida pela benevolência de alguma assistente social, vindo a ser, mais tarde aplicada a esmola P.P.
E, se olharmos à nossa volta, temos exemplos de pessoas cuja infância foi pobre e, volvidos poucos anos, por magia, ficaram tão ricos que são uma obscenidade. Mas continuam a ter direito a subvenções vitalícias de valor mensal igual ou superior ao que um comum mortal auferirá num ano. Mas há casos ainda mais gritantes.
Ai, Portugal! Ao que foi possível chegares. Que grandes desigualdades, que injustiças e quantos roubos a coberto da legalidade.
Mas não haverá mais quem veja e denuncie, para além do Bastonário da Ordem dos Advogados?
Será que algum dia viveremos em democracia? Estou certo de que sim. Mas há muito para fazer.
Companheiros; Denunciem todas as situações de fraude, roubo ou injustiça de que tiverem conhecimento.
Havemos de abafá-los e vencer.
Joaquim Caldeira

As nossas elites falharam... pelo Dr. Marinho e Pinto

Companheiros
Como nem só de Tropa vive o homem, publicamos a seguir um video que nos foi enviado pelo nosso amigo Joaquim Caldeira, e que se refere a um discurso muito oportuno do Bastonário da Ordem dos Advogados, na abertura do ano judicial de 2011. Vale a pena ver, ouvir....

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Carta aberta de El-Rei D.Carlos ao então Primeiro Ministro, em 1892

Grande exemplo!
Enviado por Joaquim Caldeira

Mais um Sapador encontrado, desta vez pelo Contige

“…Mais uma vez,  a minha última sortida, a sul, teve, apenas, intuitos altruístas.
O de saber do estado de saúde, felizmente já bom, do Reguila e de chegar à fala com mais um companheiro sapador, o Mário Soares Sereno. O Contige ficou com o seu contacto e ficou de aparecer no próximo almoço, de arromba, a confiar nos seus 5 ou 6 laboriosos organizadores . . .”

Este, quem o localizou foi o Contige. Fomos três falar com ele: o Contige, o Reguila e eu.
E ficou de obter o endereço de outro sapador, um tal Ribeiro, que é seu conterrâneo e reside lá para os lados de Tomar.
Abraço
Hipólito

O contacto do Sereno, para quem quiser:
Tel. 214064009

Começou a recuperação possivel de alguns artigos. E este vale a pena...

Até pode ser que cole, como desculpa.
Atarefado e derreado a tentar ensinar as boas maneiras ao canito, o kiper, que me tocou em rifa.
Mas, reguila e travesso, faz jus à sua origem marrocânea.
Tanto insisto com o “gajo” que, às tantas, aparece de patas ao ar e a ganir
- Caim, caim, caim . . .
- Que foi ?! . . . intervém a sua defensora oficiosa e minha consorte.
- Nada . . . nada. Foi este morcon que vinha na “mecha” e “escarchou” a “fuça” na biqueira do meu sapato . . .
Não aprende, mesmo!  Desisto . . . e vou, mas é, rabiscar uns comentários, já atrasadotes, como gasta a casa.

Estava a ver que não saía a reportagem do correspondente da BBC (Bocas & Broncas Criptólogas), em Londres.
Sua majestade, amiga de longa data, desde o curso de costura que frequentámos, está, também há muito, ciente de que, os “arremelados”, em versão soft, das TRMS (diminutivo de “T’ramelas”, por que eram, e continuam, conhecidos, os do sul), não valerão as “quilhapas dum gato”.

A  foto do ósculo apaixonado saiu “tremida” por obtida de “biscolêta”, em andamento. Uma daquelas em que aqui, no norte, mal desmamados, já “afanávamos” ao pai e, só no pedal, “tchic . . . tchic” . . . até ao mais que provável trambolhão, raspanete, quando não sova, do dono.
Obtido algum equilíbrio, perna para debaixo do quadro e toca a burra, sujando, na corrente oleada, as calças ou, na falta delas, a perna, com os trambolhões da ordem, o raspanete e sova, agora da mãe.
Até que, já espigadotes, zupa, alçando a perna, pr’a cima da bíscola, até rasgar o traseiro das calças ou calções, igualmente com as consequências já descritas e agora de ambos os progenitores.

Muito ao contrário das “bicicretas” do Campo Grande, de senhora e com o cestinho na  frente, à mariconhês, para ir, à venda, mercar fósf’ros pr’á titi.

Mais uma vez,  a minha última sortida, a sul, teve, apenas, intuitos altruístas.
O de saber do estado de saúde, felizmente já bom, do Reguila e de chegar à fala com mais um companheiro sapador, o Mário Soares Sereno. O Contige ficou com o seu contacto e ficou de aparecer no próximo almoço, de arromba, a confiar nos seus 5 ou 6 laboriosos organizadores . . .

E não, como os que, antevendo, tão-só, tirar a barriga de misérias, se previnem com suspensórios a segurar as pantalonas, ou  com “cintinho à lady Gaga” , para disfarce da “quadratura do círculo estomacal”  . . .

E, fico em dia  . . . e mais que desculpado, digo eu.
Hipólito

UMA VERGONHA NACIONAL - Do Blog "COISAS DA GUINÉ" com a devida vénia

«O José António é natural do Peso da Régua, em Junho de 1971 assentou praça no RI 13 Vila Real, três meses depois foi colocado em Abrantes integrado na 2ª. Companhia do Batalhão 4518 e em 24 de Dezembro partiu para a Guiné.
A sua Companhia foi destacada para Cancolim dela faziam parte um Alferes natural de Lamego, que me disseram ser actualmente professor, e que não consegui ainda contactar, o Alferes João Pacheco Miranda, actualmente correspondente da RTP no Brasil.
Em Junho de 1971 foi feito prisioneiro pelo PAIGC, foi levado para Conacry donde em 1973 após o assasinato de Amilcar Cabral foi enviado para uma zona libertada na Guiné Bissau, Madina do Boé. Eram seus companheiros de cativeiro o nosso "morto/vivo" António Silva Batista de Gaia, Manuel Vidal de Castelo de Neiva, Duarte Dias Fortunato do Pombal, António Teixeira da Lixa, Mauel Fernando Magalhães Vieira Coelho do Porto, Virgilio Silva Vilar de Vila da Feira e Jacinto Gomes de Viseu.

Durante quase um ano a sua casa foi em Madina do Boé de onde em 7 de Março de 1974, aproveitando um momento em que a vigilânçia abrandou, se dirigiu na direcção do Rio Corubal para tentar a fuga. Andou 9 dias ao longo Rio, até encontrar dois nativos que andavam numa plantação junto ao rio. Um deles de motorizada levou o José António até ao Saltinho. Depois foi transportado para Aldeia Formosa, para ser levado para Bissau. Como naquele tempos díficeis a via aerea já não reunia muias condições de segurança devido aos Stellas, foi transportado em coluna até Buba e dai de LDG para Bissau. Apesar de ser meu conterraneo, na altura não o reconheci, e tal me foi comunicado pelo Cabo do SPM de Aldeia Formosa Camilo também natural da Régua.
Após o regresso em Agosto de 1974, procurei saber da sua situação. Levava uma vida muito complicada, pois se tornou pouco sociável (como muitos de nós), mas não teve uma rectaguarda ou seja um suporte familar que o protegesse e os conflitos eram frequentes. Internado várias vezes, de onde fugia sempre que podia (tornou-se um hábito), foi mais tarde colocado numa casa de acolhimento onde agora vive melhor e é bem tratado. Porém sobrevive com uma pensão de incapacidade de apenas 246 €, o que de facto é insuficiente, para o seu sustento e agora aproveito para agradecer publicamente à familia que o recolheu especialmente à D. Juvelinda que com tanto carinho o trata.
Mas por incrível que pareça, até do miserável suplemento especial de pensão que anualmente é atribuido a antigos combatentes (150 € ano) apenas recebe 75 €, pois como foi capturado com apenas 7 meses de Guiné, o tempo que passou quase 3 anos como prisioneiro não foi considerado!!!  A propósito deste SEP p/Antigos Combatentes, eu propunha que tal verba fosse prescindida por todos aqueles que tem uma reforma acima de determinada importância em favor daqueles ex-combtentes com reformas inferiores ao salário mínimo. Isto para fazer sentir a quem nos governa, que tal esmola nos envergonha e que temos um sentido de solidariedade muito diferente dos políticos que nos têm governado.
Um abraço a todos.
»
José Manuel Lopes

A crise também chegou ao nosso Blog - enquanto ela não se resolve, vamos parar dez minutos para ver e ouvir esta bela interpretação...




domingo, 23 de outubro de 2011

Bronca no blog


Caros amigos e visitantes
Algo de anormal se passa com o nosso blog.
Perderam-se várias mensagens e comentários, desde o dia 1 de Outubro de 2011, além de ser dificil para alguns de nós fazer comentários..
Estamos a pensar seriamente em regressar ao blog antigo, encerrando este novo.
Entretanto daremos noticias
Abraços.
LG

sábado, 1 de outubro de 2011

O DIA DO IDOSO

Hoje dia 1 de Outubro é odia internacional do idoso. Vejam lá....
Para assinalar este dia o Pica enviou-nos este texto, que publicamos com a devida vénia ao Jornal Publico e ao autor.

Memórias da juventude, pelo Pica Sinos

OS MENIMOS DO MEU BAIRRO
SABIAM ANDAR DE BICICLETA--IÔÔH
Era vermo-nos vaidosos e felizes por termos, mais uma vez, a oportunidade de andar de bicicleta. A alegria foi de tal forma que não deu para verificar que as horas passaram mais depressa.
Não sei se ainda existe, no Campo Grande (Lisboa), o espaço que era dedicado à rapaziada da minha geração visando ou proporcionando a aprendizagem e o uso das bicicletas. Assim como, não sei se ainda existe um outro espaço contínuo, reservado a mais velhos com vistas a aprender ou praticar o uso de motociclos.
Lembro que as bicicletas, na maior parte, eram velhas e apenas com um travão na roda traseira. Excepção para as que eram consideradas de corrida.
Os motociclos eram da marca Famel (entre outras marcas), predominando a pintura de cor prateada. Só eram cedidos a quem tivesse mais de 15 anos e deixasse como garantia o bilhete de identidade.
O aluguer das bicicletas, tinham, quando eu menino, valor diverso em função do modelo e do tempo de utilização. Alugar uma pequena bicicleta, no tempo de uma hora, pagava-se então 5 escudos. O aluguer das “aceleras” era bem mais caro. Que inveja e tristeza me faziam os “motoqueiros”, quando da sua passagem bem barulhenta.
O meu salário quando comecei a trabalhar, aos 11 anos, era cerca 2$50 por dia, dinheiro que no final da semana era entregue à minha mãe.
Como podia ter dinheiro para alugar, por uma hora, a bicicleta que tanto cobiçava?
Não era fácil. Só possível se juntado aos tostões das gorjetas, o dia de salário que minha mãe me dava, e ainda um ou outro centavo do troco que rapinava quando ia aos recados.
 No meu Bairro das Furnas, a esmagadora maioria dos moradores era de condição pobre. Nós, miúdos, brincávamos com os brinquedos que fabricávamos. Éramos muitos solidários. Facilmente trocávamos os brinquedos, os nossos carros de esferas. A bola de catechu que tinha saído nos “bonecos da bola”, era emprestada a todos quando em desafios. Cedíamos os bilhetes do eléctrico/autocarro repetidos na colecção, por vezes em troca de nada. Quem não tinha bilas, peão ou caricas, não deixava de jogar.
Um dia, um menino com dinheiro suficiente para alugar, durante uma hora, as tão cobiçadas bicicletas do Campo Grande, pela tarde, resolveu por pés a caminho, não só no propósito de alugar uma, mas também decidido a traçar um percurso para longe da pista que lhe estava normalmente reservada.
A chegada do menino ao bairro, foi de festa para todos aqueles que o esperavam. E um a um, deram uma voltinha pelo meu velho bairro.
Era vermo-nos vaidosos e felizes por termos, mais uma vez, a oportunidade de andar de bicicleta. A alegria foi de tal forma que não deu para verificar que as horas passaram mais depressa.
Aflito, o menino, procurou saber por todos os “ciclistas”, se havia dinheiro suficiente para cobrir a despesa, que o tempo extra acumulou. Todos ficaram calados. Não havia!
Então o menino, sem qualquer rebuço, propõe:
Malta, vamos esperar que o dono das bicicletas as recolha e abandone o local.
Depois é só colocar a bicicleta no devido lugar e pirar.
Dito e feito. Já noite, perto da pista vazou-se um pneu da bicicleta e, os 2 ou 3 meninos da aventura, deixaram o velocípede encostado numa qualquer árvore das muitas existentes no Campo Grande. Obviamente, que o tempo extra da posse nunca foi pago, até porque a bicicleta  “avariou”.
Pica Sinos
Fotos Gloog
Notas à margem e não só.
Estas memórias surgiram na conversa com o Carlos Leite (Reguila) no recente almoço em que festejámos o aniversário do Palma.
Não sei bem porquê, vieram as bicicletas à ”baila”. E eu disse que um dia iria escrever sobre as bicicletas que se alugavam no Campo Grande e, uma aventura vivida em miúdo.
Dizendo o Carlos: Pica, como eu recordo esse tempo, e o Campo Grande.
Adiantando:
Eu comecei a trabalhar em Lisboa, aos 12 anos de idade, na antiga Cervejaria Peninsular, praticamente a troco do que comia. Esta cervejaria ficava no inicio do Campo Grande e na sua frente, em redor da estátua, avistava a toda a hora o Mário policia a alugar as motas.
Era ainda muito miúdo mas, enquanto não me sentei naquelas “burras” não descansei.
O Mário era uma maravilha de homem. Nunca me cobrou qualquer importância por eu dar umas voltinhas no recinto que ocupava.
Pica Sinos.